2011-11-30

Ruben Brulat, o homem nu na cidade e na natureza

Se Miru Kim é a mulher que não tem pudor em andar nua pela cidade, o jovem Ruben Brulat é o homem que faz algo semelhante. Tirando autorretratos nus e a uma grande distância, Brulat nos mostra em duas séries como o homem é pequeno diante da natureza e de suas próprias criações, no caso, os centros urbanos. Impossível não deixar de sentir um vazio e a solidão nas paisagens retratadas.

São imagens com cenários tão amplos que não raramente é difícil identificar onde o artista se encontra (e como diminui o tamanho das fotos pra colocar no post, retirei algumas que Brulat ficava praticamente invisível). Por isso, mesmo que ele esteja pelado, não dá pra ver muita coisa (sorry, meninas).

Vejam as duas séries de autorretratos nus do artista.

Immaculate - nessa série, o artista tira seus autorretratos num centro comercial/financeiro a noite, quando tudo em volta se esvazia e as construções ganham um tom de cidade desértica pós-apocalíptica. Algumas palavras do artista:

"O que me chocou em 'Immaculate' era que essa vizinhança vivia apenas por um sistema, e quando a noite o sistema para, quando não há necessidade de ativá-lo, ele simplesmente morre, um sistema criado por humanos, sustentado por humanos, não deixa absolutamente nenhum amor, nenhuma felicidade, nenhuma tristeza. Um lugar sem nenhum tipo de vida.

Eu sou fascinado por lugares onde a beleza dos seres humanos se foi."

ruben brulat homem nu pequeno na natureza e cidade

No lobby de um edifício.

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Parque à noite.

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No meio da avenida, deitado no asfalto.

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Primates - nessa série, Brulat se fotografa deitado nu, no meio de neve, rochas e rios congelados. Em algumas imagens é fácil distingui-lo (como naquela em que ele está deitado numa relva), mas quase sempre o artista se integra à paisagem, não como o artista Arno Rafael Minkkinen, mas sendo apenas mais um ponto na imensidão da natureza. Além disso, a imagem de um corpo jogado em regiões inóspitas também nos leva a refletir sobre a natureza resistente da nossa espécie, uns primatas que conquistaram boa parte do mundo.

ruben brulat homem nu pequeno na natureza e cidade

Na beira do rio gelado.

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Deitado sobre uma pedra no meio do mar de rochas.

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No meio da neve, parecendo mais um pedaço de rocha qualquer.

Imagens via site oficial de Ruben Brulat. Dica via Empty Kingdom - Ruben Brulat.

É hora de fazer as malas, deixar a Europa e voltar para o Brasil? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/11/2011, sobre se é hora de deixar a Europa por causa da crise por lá.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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É hora de fazer as malas, deixar a Europa e voltar para o Brasil?

viagem europa

Ouvintes do site da CBN que estão trabalhando no exterior ocasionalmente escrevem para relatar suas experiências. Nos últimos anos, a quase totalidade das mensagens vinha dos Estados Unidos e do Japão. De uns meses para cá, comecei a receber mensagens de brasileiros que trabalham na Europa. E elas estão ficando mais frequentes.

Esses ouvintes se confessam preocupados porque as empresas em que trabalham estão bem pessimistas com os rumos da economia europeia. Em várias delas, a direção já deixou claro que em 2012 os resultados terão que vir de operações em países emergentes, incluindo o Brasil, e que as operações na Europa provavelmente sofrerão uma sensível queda de volume e rentabilidade, em relação a 2011. E a dúvida é: está na hora de arrumar as malas e voltar para o Brasil?

Bom, a preocupação dos brasileiros que trabalham em alguns países da Europa é válida. Neles, sempre que uma crise recrudesce e começa a gerar desemprego, surge aquele discurso de que os trabalhadores locais precisam ser protegidos. Os políticos, principalmente os de direita, transformam esse temor em plataforma eleitoral e conseguem facilmente o apoio popular. E as empresas, ao fazer demissões, principalmente nas funções de baixa especialização, optam por preservar os nativos, para não se indispor com a opinião pública.

Apesar disso, não me parece sensato que um brasileiro que trabalhe na Europa entre em pânico, peça demissão e volte correndo. Até porque não sabemos o que irá acontecer com o Brasil caso a crise afete fortemente toda a Europa e se espalhe pelo mundo. Estamos bem, mas não estamos imunes e nem blindados.

De qualquer forma, seria prudente atualizar o currículo e ativar os contatos por aqui. Se não por pessimismo, pelo menos por precaução.

Max Gehringer, para CBN.

2011-11-29

As pinturas caricaturais de Shannon Bonatakis

Shannon Bonatakis é uma pintora que mistura ao estilo caricatural um toque meigo na forma. Entretanto, entre os assuntos que ela aborda nas pinturas, muitos estão muito longe de serem fofos, pelo contrário, são provocativos e bizarros, frequentemente flertando com o surreal e quase sempre tendo figuras femininas como protagonistas. Essa dualidade entre forma e conteúdo gera interessantes obras.

Se quiser ver algumas pinturas mais sensuais da artista (que são as melhores, na minha opinião), acesse este post no Andarilho's NSFW - As sensuais pinturas caricaturais de Shannon Bonatakis.

Vejam:

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Uma tartaruga dá um bom chapéu.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

São os primeiros que destruímos.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Enquanto o mundo se despedaça.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Atazagorafobia - o medo de esquecer ou ser esquecido.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Bloody Mary.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Colapso.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Hilefobia - o medo de epilepsia.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Não posso.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Eu abro a saída.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Em minha humilde opinião.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Sorte nunca é demais.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Margot Helen

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

Perigo nos abismos.

Shannon Bonatakis pinturas caricaturais surreais mulheres

A morte de O-Ren Ishii.

Imagens via Facebook de Shannon Bonatakis.

Experiência de uma semana na carteira de trabalho atormenta ouvinte - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/11/2011, sobre um ouvinte que omitiu uma informação no currículo e agora está preocupado.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Experiência de uma semana na carteira de trabalho atormenta ouvinte

entrevista de emprego

Um preocupado ouvinte escreve: "Consegui um bom emprego e devo iniciar dentro de 15 dias. Acontece que omiti em meu currículo a informação de que fiquei apenas uma semana na última empresa em que trabalhei. Pedi demissão rapidamente porque fiquei apavorado com algumas coisas que vi e que não vale a pena detalhar aqui. Na entrevista para este novo emprego, não comentei esse fato. E o entrevistador não me perguntou nada, até porque ele não teria como saber. E agora essa situação está me atormentando, porque vou ter que levar a carteira profissional para a nova empresa e a anotação da fatídica semana trabalhada consta nela. Estou pensando em mandar um e-mail para o entrevistador, explicando o fato. Seria uma medida recomendável?"

Não. Seria uma medida que poderia colocar o seu novo emprego em risco. Você ainda pode dizer, caso venha a ser questionado, que não considerou essa malfadada experiência em seu currículo, porque ela nada adicionou a seus conhecimentos.

Mas, se você levantar a questão, pode ser que o entrevistador o chame novamente para conversar, desconfie que você possa ter omitido outros fatos e lhe faça perguntas que você não irá gostar de responder.

Por outro lado, o funcionário de setor de pessoal que irá fazer as anotações em sua carteira não sabe o que foi falado na entrevista. Pode até ser que ele seja zeloso o suficiente para notar a semana trabalhada e levar o caso ao chefe dele, mas eu vejo essa possibilidade como bem remota. E mesmo que ele leve, você poderá oferecer a explicação de que simplesmente eliminou essa semana de sua vida profissional.

Portanto, aguente firme. Se você não falou na hora apropriada, não fale mais. Nem agora, nem depois de entrar na nova empresa.

Max Gehringer, para CBN.

2011-11-28

Scarlett Johansson de cabelo curto para a revista Interview

Scarlett Johansson é linda de qualquer jeito. Neste ensaio fotográfico, feito para a revista Interview de dezembro de 2011, a atriz aparece de cabelos curtos e cara de mau. Veja a capa da revista:

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Esse visual lembra o do ensaio para a coleção de roupas Mango, em que a atriz também aparece de cabelos curtos. Bem, seja de cabelos curto e morena, ou loira como uma diva, Scarlett é sempre linda.

Mesmo que eu ache que o pessoal da Interview tenha exagerado no Photoshop na fotografia da capa...

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Na revista, Scarlett fala também um pouco sobre a vida online. Leia o trecho que está na foto acima:

I don't have a facebook or a twitter account... I can't think of anything I'd rather do less than have to continuously share details of my everyday life.

Eu não tenho conta no facebook ou twitter... Eu não consigo imaginar algo que eu gostaria menos do que ter que continuamente compartilhar detalhes do meu dia a dia.

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Scarlett Johansson by Solve Sundsbo for Interview Magazine December 2011 cabelo curto

Via Touchpuppet - Scarlett Johansson by Sølve Sundsbø for Interview Magazine December 2011 (onde tem imagens em tamanho maior).

Empresa não quer investir em plano contra alta rotatividade de profissionais - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/11/2011, sobre como algumas empresas não se importam com a alta rotatividade dos empregados.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Empresa não quer investir em plano contra alta rotatividade de profissionais

rotatividade de pessoal nas empresas

Um ouvinte relata: "Trabalho no setor de Recursos Humanos de uma empresa de porte e estamos com um problema sério de rotatividade. Cada vez mais gente está pedindo a conta. Uma de minhas responsabilidades é fazer uma entrevista de saída, e nela, eu procuro extrair dos demissionários, as verdadeiras razões que os levam a deixar a empresa. Os dois principais motivos apontados são: baixos salários e falta de um plano de carreira.

Fiz um relatório para o meu diretor, propondo ações para minimizar a rotatividade, e a resposta da direção da empresa foi: 'Vamos deixar como está'. Fiquei arrasado. Primeiro, porque o questionário de saída, aparentemente, é apenas uma burocracia inútil. E segundo, porque a empresa tem um problema e decidiu ignorá-lo. Você teria uma explicação para esse fato?"


Sim. Vou lhe dar a mais provável.

A sua empresa é lucrativa. Há candidatos suficientes para preencher as vagas dos demissionários. Os selecionados estão dispostos a aceitar o salário oferecido, mesmo que ele esteja abaixo da média do mercado. E o treinamento dos novos contratados é rápido, e a adaptação à função, também.

Juntando tudo isso, você tem de um lado, os custos de contratação. E de outro lado, a economia que a sua empresa faz ao pagar salários baixos. Muito provavelmente, o segundo número é muito maior do que o primeiro. Logo, "Vamos deixar como está" não significa "Não sabemos o que fazer", e sim "Sabemos o que estamos fazendo".

E o questionário de saída não é inútil. Ele mostra que as pessoas saem por motivos que a sua empresa conhece e aceita.

Não é fácil para alguém de Recursos Humanos ouvir isso. Mas salário baixo e falta de plano de carreira são indicativos de que na sua empresa, o que importa são os processos e não as pessoas.

Max Gehringer, para CBN.

2011-11-25

Autodissecações revelando o próprio interior nas ilustrações anatômicas de Danny Quirk

Danny Quirk pretende se tornar um ilustrador especializado em medicina. Enquanto estuda para isso, desenvolve outros trabalhos, entre eles, o relacionado Anatomical Self-Dissections (Autodissecações Anatômicas). Nesta série, o artista mistura o estilo clássico de ilustrações médicas (de anatomia) com um toque surreal, ao mostrar as próprias pessoas se abrindo e mostrando o "eu" interior. O resultado é muito bacana (e deve agradar a todos os psicopatas fãs de Dexter).

Vejam:

danny quirk auto dissecação anatomia surreal corpos abertos

Coração.

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Belos músculos laterais.

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Costas.

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Coluna.

danny quirk auto dissecação anatomia surreal corpos abertos

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Veias e artérias do pescoço.

Imagens via site oficial de Danny Quirk. Dica via Colossal - Anatomical Self-Dissections by Danny Quirk.

As regras de comportamento do mundo corporativo politicamente correto - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/11/2011, sobre a chatice da patrulha do politicamente correto.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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As regras de comportamento do mundo corporativo politicamente correto

politicamente correto

Uma ouvinte escreve: "Trabalho em uma empresa que é cheia de regras comportamentais. Como falar, como interromper, como discordar, como um superior deve chamar a atenção de um subordinado e assim por diante. Tenho a impressão de que me tornei um robô, porque essas regras me impedem de expressar o que, de fato, estou sentindo."

Bom, bem-vinda ao mundo corporativo politicamente correto. A essência dele é que qualquer coisa que você diga, fará alguém ficar ofendido, ou com o conteúdo, ou com uma palavra, ou com o tom da sua voz.

Imagine que um funcionário cometeu um erro que nem uma criança de cinco anos cometeria. Se o chefe usar exatamente essas palavras para chamar a atenção do subordinado, corre o risco de ser acusado de assédio moral.

Há alguns meses, eu fiz um comentário sobre o ranking usado na área de vendas, que mostra a classificação dos vendedores em relação aos objetivos que eles receberam. Como resultado, defensores do politicamente correto me escreveram para alertar que tal ranqueamento é humilhante para os que ficam no rodapé da lista, e sugerindo maneiras mais polidas e menos escancaradas de lidar com essa situação.

Também, não se pode dizer mais, por exemplo, "Eu não concordo com a sua sugestão porque ela é francamente idiota". Deve-se dizer: "O colega tem um bom ponto, mas eu sugiro uma avaliação mais detalhada antes de chegarmos a uma solução que atenda aos interesses de todos".

À nossa ouvinte, eu diria que, sem dúvida, a cartilha do politcamente correto torna o ambiente de trabalho mais regulado, menos propenso a atritos e definitivamente, mais chato. Lembrando que chato tanto pode ser sinônimo de uniforme, nivelado, quanto de aborrecido e sem graça. Dentro dos parâmetros de respeitabilidade, a conclusão é de cada um.

Max Gehringer, para CBN.

2011-11-24

O que mostra o espelho da anorexia

Mais uma ilustração de Devin Crane, agora abordando um tema muito sério: a anorexia, em que (geralmente) a mulher tem uma visão deturpada de seu próprio corpo. O espelho pode até não mentir, mas quem garante que o nosso cérebro interpreta corretamente aquilo que vê?

devin crane ilustração pintura espelho anorexia

Eu adoro também mulheres esguias como as pinturas de divas de Devin Crane geralmente mostram, mas quando passa para a anorexia (e nota-se que a mulher está doente), a beleza é a última coisa que vem à mente.

Imagem via site de Devin Crane.

Quando a calmaria se transforma em estagnação - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/11/2011, sobre a estagnação na carreira profissional.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Quando a calmaria se transforma em estagnação

calmaria

"Não sei se a minha carreira está estagnada", escreve um ouvinte, "ou se ela está apenas passando por uma fase de calmaria".

Bom, primeiro eu sugiro que você entre no site da CBN, vá ao dia 03 de agosto desse ano e ouça novamente o comentário que fiz sobre os sete sinais de que uma carreira está estagnada.

Um pequeno parênteses: estagnação é uma palavra do latim que em sua origem descrevia um pequeno lago, plácido e sereno, sem qualquer movimento perceptível. Uma imagem muito poética para quem está de férias, e muito perigosa para quem sabe que uma carreira precisa de agitação contínua.

Mas, a dúvida do nosso ouvinte é quando a calmaria se transforma em estagnação? Isso ocorre quando o comportamento pessoal começa a mudar. O nível de concentração diminui e a vontade de conversar é substituída pelo desejo de que ninguém venha incomodar. A fase seguinte é uma espécie de cansaço continuado e um desejo de que o dia termine logo.

Essa é a hora de partir para ação, e o mais difícil nesse momento é aceitar o fato de que a estagnação nunca ocorre por omissão da empresa, e sim, porque o próprio funcionário permitiu que chegasse a esse ponto, por acomodação ou desinteresse.

Sair desse estado de letargia irá requerer uma mudança de atitude, e a medida extrema seria trocar de emprego. Mas há muita coisa que pode e deve ser tentada antes disso. O primeiro passo é conversar com o superior imediato e pedir uma oportunidade para fazer algo diferente, ou solicitar uma transferência para outra área. Começar um curso também ajuda, porque irá gerar contatos.

Mas o essencial é ter em mente que estagnação não é um mal passageiro, como resfriado, que se cura sozinho com o tempo. Pelo contrário, deixar passar o tempo só vai piorar os sintomas.

Max Gehringer, para CBN.

2011-11-23

As foto-colagens digitais de mulheres e a natureza de Matt Wisniewski

Matt Wisniewski é uma pessoa dinâmica. Além de desenvolvedor web (inclusive instalei uma extensão do Chrome dele aqui), Matt desenvolve a sua veia artística fazendo colagens digitais, misturando fotos de pessoas com outros elementos, deixando claro que ele mesmo não tira as fotos, mas apenas as manipula.

O que mais me chamou a atenção no trabalho do artista são as fotos em que ele funde mulheres e cenários naturais, como mares e florestas, e que apresento uma amostra neste post. O resultado, belíssimo, lembra o trabalho de Jasper James, só que em vez da mistura de silhuetas e a cidade, Matt mistura mulheres e a natureza, algumas vezes fazendo com que a natureza seja uma extensão para a mulher, outras vezes fazendo com que ela sirva de porta para a natureza.

Vejam:

matt wisniewski foto manipulação mulheres paisagens natureza mares floresta montanha photoshop

Córrego numa floresta.

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Esta modelo tem um cabelo rochoso.

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Adoro esse céu.

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A metáfora entre cabelos e um mar de ondas nunca foi tão precisa.

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Penteado de ondas quebrando.

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Modelo natural de floresta.

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Mulheres: um portal para belas e grandiosas paisagens.

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Essa imagem também é muito bacana.

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Folhagens.

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Nadando.

Imagens via site oficial de Matt Wisniewski e seu Tumblr - Five Minutes to Live. Dica via Empty Kingdom - Matt Wisniewski.