2015-05-15

'Sempre trabalhei na empresa do meu pai e agora preciso ir ao mercado' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 14/05/2015, com uma ouvinte que sempre trabalhou na empresa do pai e agora tem que sair ao mercado de trabalho para arranjar um novo emprego.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Sempre trabalhei na empresa do meu pai e agora preciso ir ao mercado'

empresa familiar

Escreve uma ouvinte: "Eu e meu irmão sempre trabalhamos na empresa do nosso pai. Foi um período muito bom para todos, mas o tempo passou e agora, com nós dois perto dos 40 anos e com nosso pai já cansado, nos vemos em um situação complicada. Nunca houve na empresa um plano sucessório. Primeiro, porque meu pai sempre foi a cara e o coração da empresa. E segundo porque nem eu, e nem o meu irmão, mostramos qualquer ambição ou tendência para assumir a empresa.

Também não nos preocupamos em fazer cursos de atualização, já que eles nunca foram necessários. E agora nos vemos na situação de ter que ir ao mercado de trabalho, já com idade alta, mas sem possuir os requisitos que as empresas exigem nas contratações. O que você poderia nos sugerir?"


Bom, num primeiro momento, que vocês não percam tempo enviando currículos ou se cadastrando em sites de emprego, uma vez que, como você mesma reconhece, suas aptidões não iriam chamar a atenção dos recrutadores, a não ser para vagas de nível mais baixo que, acredito eu, não lhe interessariam.

A sua melhor opção são os clientes da sua empresa atual. Após tantos anos, é impossível que você não tenha colecionado uma boa lista de contatos. São pessoas que conhecem você, sabem o que você pode agregar e poderiam lhe oferecer um emprego ou recomendá-la para um.

Ao mesmo tempo, fica a sugestão de que você volte a estudar. Você tem 20 anos de experiência, o que lhe parece muito, mas terá, no mínimo, outros 25 de carreira. Há mais tempo a sua frente do que atrás.

Max Gehringer, para CBN.


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