2016-02-05

'Tingir os cabelos vai me ajudar em entrevistas?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 05/02/2016, sobre tingir os cabelos para parecer mais jovem.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Tingir os cabelos vai me ajudar em entrevistas?'

homem tingindo o cabelo

Um ouvinte escreve: "Tenho 43 anos, meus cabelos estão ficando grisalhos e acredito que isso me faça parecer mais velho do que sou. Atualmente estou buscando um novo emprego e pergunto se tingir os cabelos me traria algum benefício em entrevistas?"

Vamos lá. De todos os truques cosméticos que as pessoas usam para parecer mais jovens, o mais disseminado é a tintura do cabelo. No caso de mulheres, isso é praticamente imperativo já a partir dos primeiros fios brancos. No caso de homens, o preconceito que existia ficou no século passado.

O que posso lhe sugerir é que você faça um teste, mas não na véspera de uma entrevista. Isso porque nem sempre a primeira tentativa é bem sucedida. Em alguns casos, o sujeito fica com aquela aparência de quem enfiou a cabeça num barril de petróleo. Em outros, a tonalidade não agrada, por parecer artificial demais.

Se você for a uma entrevista arrependido por ter exagerado no tom do cabelo, isso iria deixá-lo bem mais preocupado com o seu visual do que os cabelos grisalhos estão deixando. Além disso é preciso de um tempo para que o homem que tinge o cabelo pela primeira vez se acostume. A primeira reação é imaginar que o mundo inteiro percebeu que a cor do cabelo dele mudou. Tem até quem sai dando explicação sem ninguém ter perguntado.

Dito tudo isso, eu conheço muitos profissionais que têm cabelos grisalhos e não estão nem aí com isso, pelo contrário, sentem-se muito bem parecendo o que realmente são e aparentando a idade que realmente têm.

Pessoalmente, eu acredito que tudo seja mais uma questão daquilo que está dentro da cabeça e não na cobertura dela. Mas não custa você fazer o teste e decidir se o novo você terá mesmo uma apreciável vantagem visual sobre o verdadeiro você.

Max Gehringer, para CBN.


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