2016-09-13

'Mudei de empresa após 12 anos e fui demitido em 40 dias' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/09/2016, com um ouvinte que depois de 12 anos trabalhando na mesma empresa, resolveu mudar e foi demitido logo depois de 40 dias no novo trabalho.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/==========================================================================

'Mudei de empresa após 12 anos e fui demitido em 40 dias'

sendo demitido

Escreve um ouvinte: "Tenho 45 anos e já estava há 12 anos na mesma empresa. Há 3 meses resolvi sair da minha zona de conforto e aceitei uma proposta para mudar de emprego, com a mesma função e o mesmo salário, mas em uma empresa maior. Depois de somente 40 dias trabalhando, fui demitido com a explicação de que a situação da empresa não era boa e medidas extremas precisavam ser tomadas. Pergunto: o que eu poderia ter feito para não ser apanhado de surpresa como fui? E o que o posso fazer agora, aos 45 anos, sem emprego e com o mercado parado?"

O que você poderia ter feito era se informar melhor sobre a real situação da empresa. Você poderia também ter solicitado um contrato que lhe garantisse, no mínimo, um ano de permanência.

Quanto a sua demissão, em situações de crise, as empresas, de fato, demitem primeiro os mais novos de casa, porque o custo da rescisão é menor.

Agora, você poderia tentar retornar a antiga empresa, já que trabalhou tempo suficiente nela para ter deixado uma boa imagem. Se isso não for possível, você deve solicitar ajuda a todas as pessoas que conhece, mesmo aquelas com as quais perdeu o contato há anos.

E lhe sugiro eliminar do currículo essa má experiência de 40 dias, porque ela mais vai atrapalhar do que ajudar.

Deixo a sua situação registrada para que outros ouvintes se conscientizem de que empresas são humanas até certo ponto. E em momentos de crise, esse ponto se aproxima do zero.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: